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Álbum
Sempre fiel ao seu estilo, desta vez o Black Sabbath traz em "Paranoid" a performance, literalmente chocante, de uma espécie de ritual satânico, com cenas de sexo e nudez (usando uma ninfeta vestida de freira), símbolos de idolatrias, relatos de abusos carnais, sangue, o antagonismo constante entre o santo e o pecaminoso, a imagem de um bebê morto e, para finalizar, palavras em Latim de um garoto que se masturba diante da foto de Sharon Tate. Os Sabs são a emanação sinistra de uma geração, que ao que parece, foi instigada a mudar um mundo na sombra do holocausto nuclear e da superpopulação. Renderam-se ao anticristo, e nada para eles é depravado ou bizarro demais. Nas letras de suas músicas o inferno está presente ao falarem de orgias, incestos, drogas, homossexualismo, necrofilia, sacrifícios de sangue, etc. Muitos não gostam de suas "mensagens", ou do vocalista Kip Treavor (que lembra um pouco Keith Relf), mas este é o Black Sabbath. Conhecer sua obra revela interação com o mundo da música e interesse em relação a sociedade contemporânea e o submundo artístico do movimento juvenil.
Faixas:
01 - War Pigs
02 - Paranoid
03 - Planet Caravan
04 - Iron Man
05 - Eletric Funeral
06 - Hand Of Doom
07 - Rat Salad
08 - Fairies Wear Boots
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